"Aquele lugar que não existe"

Ora, depois do grande sucesso do primeiro post sobre a sétima parte, passamos para a 2ª secção, ou seja a gastronomia.

Há uns dias, com um grupo de amigas, decidimos experimentar um sitío novo, daqueles todos hipster que abrem em zonas menos conhecidas de Lisboa, e que talvez por isso façam mais furor. Não tem página de facebook nem instagram e não é permitido tirar fotos (uma maneira de criar hype?) e parece-se com tudo menos com alguma coisa.

A decoração é o pesadelo de qualquer sofredor de transtorno obssessivo-compulsivo mas é o sonho de qualquer amante do rústico: as mesas são corridas (a fazer lembrar a mesa de jantar do andar de baixo de Downton Abbey, mas muito mais baixa, para ficar á altura das poltronas e do sofá Chesterfield que a rodeiam, um toque de shabby chic, rústico e descontraído com uma iluminação acolhedora.
O ambiente é movimentado sem ser demasiado e para animar, existem duas mesas de snooker que é possível usufruir depois de um jantar mais desgustado que o costume.

A carta tem influências indianas, a apesar de praticamente tudo ter o toque apimentado é bastante agradável, especialmente a sopa, foi mágico (a condizer com os 3 feijões diferentes), um toquezinho de picante, a textura e os pedacinhos de chouriço, marcaram o nível de expectativa. O que veio a seguir surpreendeu pela inovação com pizzas de nomes exóticos e transnacionais, e pequenas amostras de ingredientes superchiques sem deixarem de ter qualidade e sabor, mas a ficar aquém DAQUELA sopa!

Á saída, nem sequer pedimos sobremesa, ficámos fartamente satisfeitas e animadas, o preço é que deixou um bocadinho a desejar...a desejar que fosse mais barato.

Uma verdadeira experiência, que é o sinónimo actual de um jantarada à maneira.

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